quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sobre 2010...

Aos 23 anos coloquei o pé na profissão

Se você, assim como eu, entrou na faculdade para mudar de vida com a pretensão de fazer aquilo que gosta e, nesse meio tempo, teve outros empregos. Meu amigo, você sabe que não é fácil, mas ninguém disse que seria, certo? Para que não conhece o mercado de comunicação basta dizer que é um dos mais concorridos formado por uma pessoal bacana, inteligente e ao mesmo tempo simples. 

O primeiro dia é sempre complicado já que você não conhece as pessoas e os seus códigos. Na dúvida? Pergunte onde fica o café ou água e seja surpreendido por um “ali naquele armário é o cantinho do “fome zero” tem umas bolachinhas, salgadinhos e chocolates fique a vontade para pegar e repor com novidades”. Algumas semanas depois, você estará dividindo aquele chocolate favorito sem dó na redação. Pronto, você é um deles!

A mudança não veio na segunda-feira

Estava acostumada a acordar e desejar algo diferente nas manhãs de segunda-feira. No entanto, esse pensamento paliativo só foi substituído no momento em que eu decidi parar de planejar e comecei a agir ao meu favor. Em outras palavras, a oportunidade surgiu em um fim de semana chuvoso e sem grandes expectativas. 

Celular com internet móvel

A principio imaginei que iria ficar conectada o dia inteiro e comentar todas as novidades em tempo real, porém, no primeiro dia fiquei entediada e com dor no pescoço. No segundo, decidi por escutar músicas, observar pessoas, casais de namorados, olhares distantes, trocar alguns sorrisos e ouvir algumas histórias para continuar escrevendo outras. Na verdade, esse é mais um pretexto para quem gosta de observar, imaginar pensamentos e transcrever no papel.

O amor

Das noites mal dormidas aprendi que não tenho controle dos meus dias e nem posso viver esperando momentos ou pessoas especiais. Os poucos amigos que tenho renderam muitas risadas e boas histórias. No amor? Não diga que sonhou com ele (mesmo sendo verdade) fique na cama e se convença que ele partiu, para valer. Pior que ser enganada pelos outros é ser por si mesma.

Família

Esse ano foi fundamental para entender o real significado da palavra família que se resume em mãe, pai e irmão. Essas pessoas foram peças fundamentais em muitos momentos e estiveram presentes para me dar conselhos (que não queria escutar), mostrando soluções (que não queria aceitar) para depois compartilhar sorrisos (de agora tudo bem) depois da tempestade. Família é a base de tudo (mesmo). 

Feliz 2011! Desejo que a mudança não seja apenas um pensamento de uma segunda-feira ensolarada.

domingo, 14 de novembro de 2010

O seriado da minha vida


Desde a infância e adolescência tenho fixação por ler, ouvir e contar boas histórias. Basicamente, sou uma daquelas pessoas que se encantam pelo personagem no momento em que tenho a impressão de terem sido feitos sob medida.

No meu caso, minha vida é retratada no seriado, Felicity, exibido em 4 temporadas entre 1998 e 2002. Na época em que acompanhava tinha 12 anos e não sonhava com o ingresso na faculdade, amadurecimento, cabelos curtos (como a personagem na 2° temporada...rs), independência financeira, encontros, desencontros e os amigos que tenho hoje.

No entanto, como a arte imita a vida de uma maneira notável, Felicity, com suas alegrias, tristezas e escolhas lembram minha história, porém, sem o Ben e o Noel (infelizmente...rs). Nossa personalidade é marcada de momentos intensos, alegrias, tristezas e essa disposição de encarar o novo deixando a cara a tapa.


Para quem não conhece esse antigo seriado dos anos 90, um dos autores da série é, J.J.Abrams, criador de Alias e Lost, ambos consagrados pela crítica. A série é tão nostálgica que acabo de encomendar o box completo. Agora aguenta...rs não vou querer sair de casa.

Descrição: Felicity é uma série de TV norte-americana que conta as experiências da estudante Felicity Porter (Keri Russell) e de seus amigos, Ben, Julie, Noel e Elena, na Universidade de Nova York, baseada na New York University.A série teve quatro temporadas de 1998 a 2002, em que cada temporada correspondia aos anos de estudos nas universidades americanas. Criada por J.J. Abrams e Matt Reeves, teve como diretores mais notáveis Brian Grazer e Ron Howard.Os episódios normalmente iniciavam com Felicity sentada em seu dormitório ou no apartamento com um gravador, lembrando de eventos para fazer uma fita cassete para enviar para sua amiga Sally Reardon (interpretada por Janeane Garofalo). Isso ocasionalmente fornecia um método para Felicity narrar um episódio inteiro. No final de episódios como este, muitas vezes, é mostrada Felicity ouvindo uma fita enviada por Sally como resposta.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Comédia Stand-Up criada no EUA conquista admiradores em diversas capitais do Brasil

Todas as noites a cena se repete em bares e teatros noturnos. No palco, não há vestígios de cenários ou preparativos. O humorista encara o público de cara limpa, com microfone em punho e começa a relatar suas observações do cotidiano. O stand-up ou comédia em pé foi criado nos Estados Unidos e vêm conquistando diferentes públicos nas principais capitais do Brasil.

Nos Estados Unidos, astros Woody Allen e Jim Carrey começaram suas carreiras no stand-up. Esse tipo de humor é considerado a porta de entrada para a maioria dos comediantes que desejam seguir carreira na televisão ou cinema. O maior ícone desde gênero e ídolo da maioria dos novos comediantes é Jerry Seinfeld que adaptou o gênero para a TV no conhecido seriado Seinfeld considerado o melhor pela critica.

No Brasil, esse tipo de humor ainda não funciona como em outros países, pois, ele é voltado para o público mais elitista. Isto é, diferente do formato que a maioria dos brasileiros está acostumado a acompanhar na televisão aberta. Hoje, São Paulo e Rio de Janeiro são os principais exportadores desse novo perfil de humoristas. Dentre eles, destaque para o publicitário, Maurício Meirelles, um dos criadores do espetáculo Divina Comédia Stand-Up, integrante da Seleção do Humor, redator do programa Legendários e autor do livro “E se o stand-up virasse livro?”.

Como redator publicitário, Meirelles, já trabalhou em grandes agências e foi colunista semanal de humor do portal IG onde publicou mais de 80 textos, além é claro, de seu blog e vídeos particulares responsáveis por boa parte de seu sucesso na web.

domingo, 3 de outubro de 2010

Jornalismo social é referência para inserir debates em sociedade


A Semana de Comunicação jornalística da Universidade Nove de Julho promoveu palestras e debates sobre a importância do jornalismo, e suas várias faces. A primeira da série abordou o tema “Jornalismo Social: uma nova narrativa”, com a participação do produtor e diretor Sebastian Gadea e da roteirista Mariana Loibiso, que trabalham na produtora independente “Eyeworks Cuatro Cabezas”, responsável pelo programa “A Liga” da Rede Bandeirantes.

“O objetivo é universalizar a linguagem jornalística e, assim, conquistar outros públicos”, comenta o diretor.

Apesar da declaração. O programa segue o formato dos principais informativos realizados a partir de uma pauta e de pesquisa detalhada sobre o assunto. Nessa etapa, os produtores são encarregados de entrevistar e selecionar os personagens que melhor apresentarão a proposta escolhida ao telespectador.

Com o fim da exigência do diploma, a platéia, levantou questões relacionadas ao perfil profissional dos repórteres. “O objetivo é quebrar vícios na hora da entrevista”, disse Gadea. Em outras palavras, apresentar diferentes olhares sobre o mesmo tema ao público.

Do outro lado, a roteirista Mariana Loibiso, comentou sobre a dificuldade da edição do programa que abordou o tema “saúde metal” que em sua opinião foi um dos mais difíceis e de conteúdo extenso, pois, dar nexo às declarações dos personagens foi um desafio que levou algumas horas e muita concentração.

A palestra ocorreu de forma dinâmica e recheada de humor em determinados pontos. O público demonstrou muito interesse quanto ao formado do programa e a equipe responsável pela apresentação dos temas. Nesse ponto, o diretor, fez questão de pontuar a importância de romper as barreiras entre jornalista e entrevistado. Afinal, a principal característica do jornalismo social é humanizar, integrar, inserir, dialogar e criar discussões em torno do tema e, assim, apresentá-los a sociedade.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Papos de escola

Na infância e adolescência meus professores sempre chamavam a minha mãe para um bate-papo. Era sempre a mesma coisa:


Professora: Sua filha é uma ótima aluna, inteligente, boas notas, porém FALA DEMAIS.
Mãe: Eu sei! De acordo com ela são assuntos extremamente importantes que devem ser abordados na aula.
Professora: Não sei, ela não gosta de compartilhar comigo os paralelos.
Mãe: Ah...essa menina...
Professora: Ela atrapalha o rendimento na aula, comenta assuntos do rádio e da televisão, quer fazer paralelo com tudo incitando uma discussão em sala.
Mãe: Desculpe, eu pensei que a escola servia para ensinar e fazer paralelos mesmo com o mundo lá fora. Os psicólogos chamam isso de base.
Professora com um olhar reprovador para o meu sorriso debochado: Não quero discutir meu método de ensino com a senhora, apenas converse com ela para que ela manere nas conversas.
Mãe: Tudo bem! Fique tranquila.


No ensino médio minha mãe foi chamada para uma reunião porque fui suspensa. Motivo? Colocava cadeiras no corredor durante as aulas de física e biologia para conversar com os amiguinhos...rs


Mãe: Eu sei que ela fala demais, posso assinar a convocação?
Professora: Claro, porém peço que converse com ela sobre isso. Eu falo, entretanto, ela finge não me ouvir.
Mãe: Acredite em mim, não tem jeito, desde pequena ela sempre foi curiosa e gosta de dividir tudo que aprende com outras pessoas.
Professora: A próxima suspensão será de três dias em casa, ok?
Mãe: Ela vive dizendo que quando sair dessa porcaria vai ser jornalista. Além disso, esse comportamento é comum na área de comunicação.
Professora: Apenas converse com ela.
Mãe: Só Deus na vida dessa menina.


O tempo passou e quando terminei a escola, fiz o Enem com o objetivo de ganhar uma bolsa de estudos integral, e consegui. Entretanto, não foi para o curso de jornalismo e sim para psicologia (minha última opção na inscrição). Comecei, tentei, chorei e tranquei. Mais uma vez o tempo passou e comecei a trabalhar e guardar uma grana para pagar a faculdade de jornalismo e consegui. Hoje, vendo o almoço e a janta para pagar a mensalidade. Resultado: PASMEM Estou muito feliz, obrigada! Só falta um emprego na área para completar a satisfação.


Mãe: Jornalismo? Tem certeza minha filha?
Eu: Absoluta.
Mãe: Deus te proteja!
Eu: Amém...rs

sábado, 10 de julho de 2010

Saramago leva “playboy” portuguesa ao túmulo


O polêmico escritor José Saramago, falecido em junho, foi homenageado pela revista “Playboy” portuguesa desse mês. A capa trás a foto de um homem, representando Jesus Cristo, ao lado de uma mulher seminua e um ensaio polêmico em referência ao livro “O Evangelho segundo Jesus Cristo”. A intenção da revista de causar polêmica ficou clara, e conseguiram. Nessa quinta, a Playboy Entertainment, anunciou a rescisão de contrato com a versão Portugal.

“Não vimos nem aprovamos a capa e as fotografias do número de Julho da ‘Playboy’ Portugal. Trata-se de uma violação chocante das nossas normas e não teria sido permitida a publicação, se tivéssemos conhecimento antecipado”, declarou Theresa Hennessy, vice-presidente da Playboy, ao site Gawker. 

Como religiosa, acho uma falta de respeito usar esse tipo de imagem banalizando o sagrado para gerar polêmica e faturar. Isso é um sinal claro de falta de bom senso, pois a imagem de Jesus Cristo não é uma marca de refrigerante para ser reproduzida em qualquer lugar. Além disso, como fonte de inspiração para muitas pessoas em diversos momentos, deve ser respeitado. 

Tempos estranhos não, é?

domingo, 4 de julho de 2010

As vitimas de Mick Jagger



O vocalista do Rolling Stones, Mick Jagger, a cada jogo consolida sua fama de pé frio. O astro conseguiu a proeza de eliminar todas as seleções pelas quais torceu, entre elas, Estados Unidos, Inglaterra, Brasil e os nossos hermanos da Argentina. 

Na partida entre EUA e Gana, Jagger ao lado do ex- presidente Bill Clinton, mandou sua uruca sobre a terra do Tio Sam. O resultado foi o fim do sonho americano e a tristeza nos olhinhos de Clinton.

Mesmo sabendo de sua má sorte, insistiu em torcer pela Inglaterra contra os alemães. O resultado foi um verdadeiro baile e um provável começo de terapia aos ingleses. Jagger por que não ficou em casa? 

Na sexta, o medo dos brasileiros foi concretizado quando câmeras da Globo, transmitiram imagens do papai Mick Jagger ao lado de Lucas, filho do roqueiro com a apresentadora Luciana Gimenez , no jogo entre Brasil e Holanda. O resultado todos conhecem. 

Por fim, a última vítima foram os Argentinos que tomaram quatro gols e dançaram o último tango na África do Sul. Obrigada Jagger, por não permitir que Dieguito Maradona tire a roupa no Obelisco e exiba toda sua beleza. Entretanto, peço que não venha nos visitar em 2014, ok?

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Brasil 1 x 2 Holanda: A volta para casa

Por hora o sonho do Hexa acabou. A seleção brasileira volta para casa carregando uma derrota, porém essa classificação não combina com a trajetória de um time vencedor que, infelizmente, perdeu por pequenos erros em campo. No primeiro tempo, o Brasil jogou bem e tiveram grandes chances, entretanto, não foi o suficiente para segurar o tranco. A Holanda construiu sua virada em cima de pequenos erros e da instabilidade emocional dos jogadores.

Sou contra culpar apenas um pela derrota de uma equipe. Entretanto, o brasileiro é um palpiteiro de plantão, e adora inventar teorias e justificativas para encobrir erros. Alguns dizem que a culpa da derrota é do pé do frio do Mick Jagger, outros do Felipe Melo, Kaká, do vizinho que não torceu e até “burro” do Dunga. Engraçado, semana passada ele era admirado por desafiar a Globo. Hoje, é chamado de burro. PARABÉNS BRASIL! É com esse pensamento pequeno que vamos sediar a copa de 2014.

Sobre os jogadores, eles representaram bem o país, porém faltou garra. A seleção peca quando se conforma em ganhar e não ganhar por excelência. Nessa copa, os jogadores ficaram acomodados com os resultados e não colocaram o melhor de si em campo, minha opinião.

Sobre o Dunga, é um cara trabalhador como tantos outros brasileiros que merece respeito. Certamente, você como trabalhador não gostaria de ter um país palpitando sobre o que você deve ou ao fazer. Se o Brasil fosse campeão uma maioria aprovaria sua postura, mais como o a seleção perdeu o que resta é criticar. Tristeza de uns, alegria de outros. A vida e a copa seguem.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

“Concede-nos uma entrevista?”

“Concede-nos uma entrevista?” Esse foi o convite que recebi pelo meu perfil no twitter do site Whohub. A rede social é um diretório de entrevistas online para profissionais de diversas áreas, que permiti melhorar a identidade digital do usuário em sites de busca. Desenvolvido por profissões criativas, permite uma analise sobre sua trajetória, além de criar oportunidades de ser encontrado por empresas, clientes, sócios e colegas.

O site tem a mesma função do formspring, isto é, você pergunta e eu respondo. A seguir um pouco da sabatina...rs

JORNALISMO

Qual é sua especialidade? De que assuntos você trata?

Jornalista em formação. A minha especialidade é comunicação, ou seja, toda matéria é bem vinda. Gosto de jornalismo cultural, política, esportes e cotidiano.

Em que meios você trabalhou?

Tenho um blog que compartilho textos autorais e opinativos. Busco sempre escrever de forma pessoal. Exponho meus pontos de vista de acordo com a minha personalidade. Pretendo atuar em jornais, rádio e televisão com o objetivo de ter uma visão completa sobre a área de comunicação

Um endereço web onde possamos ver algo sobre você?
Blog: http://www.ercilia-ribeiro.blogspot.com/
Twitter: @lia_ribeiroo

O que é noticia? 

É a matéria prima do jornalismo, isto é, são os fatos e acontecimentos relevantes para a sociedade. Entretanto, na apuração da reportagem é preciso ética e respeito à inteligência do leitor.

O que é para você a objetividade?

É ser claro, conciso e coerente como exige a comunicação.

Qual é a melhor manchete que você leu?

Revista Caros Amigos: “Ele não fala” Luis Fernando Verissimo. Ele é tímido demais e odeia dar entrevistas. Logo, ele decidiu fazer uma espécie de “mesa redonda” com os colunistas, porém foi por e-mail. Aborou temas como política, educação e vida profissional. Respondeu todas as perguntas, foi simpático, claro e com um humor impagável.

Qual é a manchete que você gostaria de ver algum dia nos jornais?

São muitas, entre elas: Brasil é o país com a melhor qualidade de vida, O fim da corrupção no Brasil e Brasil supera desigualdade social

Que jornal você compra aos domingos? Onde você o lê? 

Entre O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo e jornais online. Costumo ler em casa, porém não é regra.

A liberdade de expressão acaba onde começa a linha editorial da mídia? 

O jornalismo de hoje é uma indústria, ou seja, é um negócio que objetiva o lucro. Cabe ao profissional de comunicação buscar trabalhar naquilo que acredita e defende. A liberdade de expressão não deve e nunca vai acabar, há sempre outros meios.

O jornalismo de analise e investigação está se perdendo? 

Não. Ainda existem profissionais sérios que apuram os dois lados da história Com uma câmera em cada telefone, cada cidadão se transforma em um correspondente? Sim. Entretanto, ele é apenas um colaborador, pois, um profissional de comunicação necessita de muitas qualidades e não apenas uma câmera na mão.

Como você explica o auge do jornalismo dedicado ao show business?

O jornalismo é um negócio que visa o lucro. É uma pena que nessa história seja armada a lona do circo.

Qual é sua posição sobre o direito dos famosos a sua intimidade?

É comum nos depararmos com a privacidade alheia nos meios de comunicação. Na questão dos famosos, quando a pessoa tem uma vida pública é comum que as demais pessoas e a mídia tenham curiosidade em relação a ela, e não temos como impedir essa atitude. Cabe ao famoso colocar limites e não se expor ao ridículo.

Confira mais em:

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dunga neles: Dunga ofende jornalista da Rede Globo

O técnico da seleção brasileira não perde a oportunidade de provocar os jornalistas. Em coletiva após a vitória do Brasil sobre a Costa do Marfim, o escolhido foi Alex Escobar, jornalista da Rede Globo, que conversava por telefone com o apresentador Tadeu Schimidt, e balançou a cabeça em sinal negativo no momento em que Dunga comentava sobre o jogador Luis Fabiano.

Em seguida, o técnico interrompeu a entrevista e perguntou ao jornalista “Algum problema aí?".

"Não, nenhum, não estava olhando para você", respondeu Escobar. O mal estar permaneceu e o técnico continuou olhando para o jornalista e murmurando ofensas.

Em minha opinião um erro não justifica o outro, Dunga errou. Ele é um profissional experiente e um atleta vitorioso. Por esses motivos ele deve ter mais atenção, cuidado e respeito com a imprensa. Não questiono o técnico, que por sinal está indo muito bem. Questiono a arrogância, ao crer que pode falar o que quiser. E do outro lado temos Alex Escobar um profissional sério, educado que mostrou ser sangue frio...rs, pois não revidou as ofensas.

No programa fantástico, a emissora mostrou cenas da entrevista e criticou as atitudes do técnico. Não restam dúvidas que o Dunga acabou com a exclusividade da Rede Globo, isso doeu...rs Resta saber se a emissora assim como os demais veículos de comunicação sabe fazer jornalismo com qualidade, pois agora ela é um veículo como qualquer outro disputando espaço entre os demais. Nessa guerra quem ganha é o telespectador que pode escolher pela qualidade da informação

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Galvão Bueno aprova campanha

Conhecido pelos bordões "Bem amigos da Rede Globo" e "Haja coração", o narrador esportivo Galvão Bueno aprova a repercussão internacional da corrente “Cala boca, Galvão”, que permanece em primeiro lugar no Trending Topics –assuntos mais populares do Twitter - desde a cerimônia de abertura da Copa na África. Ele falou com “bom humor” sobre o caso, no programa Central da Copa com o apresentador Thiago Leifert, nesta terça-feira (15/06).

“A gente entra na casa das pessoas e as pessoas têm o direito de brincar com a gente. Mas estou na campanha e estou sério na campanha”, disse Galvão.

O termo gerou curiosidade entre os internautas estrangeiros e, consequentemente, algumas versões sobre o significado foram criadas para induzir os gringos a retuitarem a expressão. Uma das campanhas explicava que a expressão era sobre uma campanha de preservação de uma espécie de pássaro em extinção e outra que se tratava de uma música da cantora Lady Gaga.

O “Cala boca, Galvão” ganhou espaço nos jornais The New York Times e o espanhol El País. É o brasileiro se mobilizando para rir do próximo...rs

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Comércio da Fé

Desde pequena aprendi que política, futebol e religião não se discutem. Só que na prática todos devem e gostam de palpitar sobre esses assuntos. A cada dia cresce o numero de programas evangélicos na televisão aberta, o gênero parte do stand-up a venda de milagres. 

Quando comparo religião ao stand-up, é por que alguns pregadores lembram muito o apresentador Silvio Santos no quesito “animador de palco”. Quem já viu a programação da madrugada ou do começo da manhã, sabe do que estou falando. É vergonhoso assistir e me deparar com pessoas simples, que depositam sua fé em um homem, deixando Deus, em seu segundo plano. Isso é o que eu chamo de valores invertidos dentro da fé.

Afinal, o que é religião? "Religião é uma ponte entre Deus e o ser humano”, essa é a minha definição favorita sobre o assunto. Entretanto, algumas igrejas passam a impressão de que o pedágio até Deus é muito caro.

Fica a dúvida: Será que Deus aprovaria a sua programação?

Carência na pós-modernidade


Carência é algo engraçado e minha companheira...rs Eu me apaixono muito fácil e me apaixono sempre! Apaixono-me pelas mensagens de madrugada, pelo companheirismo, pelas risadas, por sorrisos e olhares. A beleza é fundamental, mas não rege minhas escolhas. É confortável acreditar que a culpa de minha carência é a rotina, pois quase não me sobra tempo e quando sobra me sinto sozinha. 

Está cada dia mais difícil conciliar trabalho, faculdade e amor (se o tenho). Analisando meu repertório masculino chego a conclusão de que ele é bem variado formado por diferentes estilos e personalidades. Certamente prefiro os homens altos, loiros e inteligentes mais a coisa não funciona exatamente assim. Gosto mesmo do inesperado, da surpresa, do pegar na mão, do respeito, do beijo e do abraço forte. Pequenas coisas são fundamentais em uma relação.

Enfim a carência é o grande mal de nossa sociedade dita como moderna, as pessoas não mais tem tempo umas para as outras a não ser por msn...rs E depois de encontros e desencontros, já consigo diferenciar paixão de carência, creio que estou no caminho certo.
Confesso que sou uma brega assumida, e ainda mando mensagem por celular dizendo sentir saudades ou apenas desejando um bom dia.

Entrevista com Marco Antonio Eid, Diretor de Operações da Ricardo Viveiros – Oficina de Comunicação


Projeto integrador é um trabalho que desenvolvemos ao longo do semestre na minha Universidade. O objetivo é integrar todas as matérias abordando determinado assunto. Nesse semestre o tema é assessoria de imprensa. Após alguns contatos, conseguimos fechar uma visita com a Oficina de Comunicação, fundada em 1987, por Ricardo Viveiros.

Ricardo Viveiros é um jornalista de vasta experiência profissional, desenvolveu atividades em diários, revistas, televisão e rádio. Foi repórter, editor de redação, âncora, comentarista político e econômico, articulista. Viveiros ganhou duas vezes o “Prêmios Esso de Jornalismo”. Em 1986, recebeu uma medalha de reconhecimento pelas Nações Unidas por matérias que abordavam temas como direitos humanos. Foi professor pela Universidade Anhembi-Morumbi. Além disso, cobriu quatro guerras civis.

Marco Antonio Eid é diretor de operações da Oficina de Comunicação, responsável pela equipe de jornalistas. Com experiência em emissoras de rádio como Record e Bandeirantes. Hoje, ministra na Aberje o curso “Assessoria de Imprensa e Comunicação no Governo”. Com ampla experiência em coberturas nacionais e internacionais.

A empresa é uma das maiores do ranking, a proposta surgiu com a intenção de mudar a cara das assessorias no Brasil, isto por que, o objetivo maior é ser uma agência de notícias.
O dia da entrevista foi de ansiedade. Afinal, o objetivo era focar na estrutura da empresa e não no currículo dos sócios. Fomos recepcionadas pelo Eid, que além de atencioso nos concedeu uma espécie de “palestra”, com preciosas dicas para quem está iniciando a carreira. Aos estudantes, a recomendação é a boa e antiga leitura sobre política e economia. Além de conhecimentos em outras línguas e o espírito questionador.

Na visita não houve restrição, conhecemos toda a assessoria e tivemos acesso à redação. Nela havia um ar de deslumbramento por parte do grupo e do outro lado ouvidos atentos para tirar dúvidas.

Esta semana lendo o portal Comunique-se me deparei com o trecho, que refletiu exatamente o sentimento do meu grupo na visita: “O foca sempre entra numa fria”, “aprende rápido a realizar pequenas tarefas em troca de poucas sardinhas”, “fica boiando o tempo todo”, “ele tem um ar puro, inocente”. Tião Gomes Pinto, diretor de redação da Revista Imprensa.