sexta-feira, 10 de junho de 2011

Blogueiros profissionais e o perfil dos leitores

Imagem: http://www.dignow.org/
Antes de começar a discutir o papel dos blogs no campo profissional e na forma de entretenimento, é importante ter em mente que a internet possui milhões plataformas e, consequentemente, um número cada vez maior de pessoas produzindo conteúdos diversificados e por que não dizer curiosos. De modo geral, se a pessoa quer se destacar em meio à multidão cada vez maior de produtores de conteúdo é preciso que haja um diferencial, pois os leitores “alternativos” desse tipo de plataforma em sua maioria prezam pela identidade e opinião do autor.

Em uma conversa com o blogueiro Alexandre Inagaki sobre como usar as redes sociais para criar oportunidades profissionais ele fez o seguinte comentário. “Por que vou visitar um blog que se limita a dar copy-and-paste de notícias encontradas em outros sites, ou a republicar vídeos que cansei de ver no YouTube e piadas que todo mundo já enviou a seus amigos nos Messengers da vida?”.
No entanto, antes de começar a postar é importante ter consciência de que um blog faz parte de uma comunidade de blogs. Por isso, é necessário manter o diálogo com outros autores, compartilhar informações e o mais importante receber feedbacks nas postagens. Caso contrário você corre o risco de ser mais uma garrafa jogada no mar infinito da web 2.0. Outra coisa importante, é atualizar com regularidade os textos, a fim de fidelizar os leitores.
Por outro lado, se uma pessoa cria um blog com a intenção de ter muitos leitores e ganhar dinheiro, é melhor ir com calma, porque você está começando errado. O blog precisa ser algo que te dê prazer, não algo mercantilista. O dinheiro é ótimo mais deve ser conseqüência e não a causa. Acredito que não haja uma “receita de bolo” com todos os detalhes para seguir. Apenas escreva pela vontade de compartilhar idéias, convicções, experiências cotidianas, gostos musicais ou até mesmo pessoais. Enfim, escreva por prazer assim você terá mais vontade de postar frequentemente e abrirá um leque de oportunidade tanto para trocar idéias quanto para fazer novas amizades.

domingo, 8 de maio de 2011

Movimento na internet reivindica mudança na história do rádio

Selo em comemoração dos 150 anos de nascimento do Padre Landell de Moura
http://www.correios.com.br/

Você conhece o Movimento Landell de Moura? O site sem fins lucrativos tem como objetivo o reconhecimento oficial do padre-cientista brasileiro Roberto Landell de Moura (1861-1928), como o verdadeiro inventor do rádio por meio de um abaixo-assinado. Além do movimento, está em curso no Congresso Nacional a inclusão do nome do padre no Livro dos Heróis da Pátria.

Hoje, a maioria dos livros de história reconhece o nome do cientista italiano Guglielmo Marconi (1874-1937) como inventor do rádio, no entanto, segundo o MLM em 1899, Landell de Moura, na cidade de São Paulo, realizou a primeira transmissão de voz com sucesso na região de São Paulo. Esse importante momento na história do rádio foi documentado em patentes, manuscritos, testemunhado e noticiado pela imprensa do Brasil e exterior.

Apesar do sucesso da experiência, Landell de Moura, não conseguiu sensibilizar os brasileiros. Pelo contrário, um grupo de fiéis achou que o padre “falava com o demônio” o que resultou na destruição dos seus aparelhos. Landell morreu aos 67 anos com tuberculose e sem o devido reconhecimento. 

Acesse o http://www.mlm.landelldemoura.qsl.br conheça um pouco mais sobre a história, confira os documentos, assine e ajude a divulgar para que o mundo reconheça e repare essa injustiça histórica.

sábado, 19 de março de 2011

A intensidade de 127 horas



A primeira impressão pode ser de monotonia, pois, a história gira em torno de apenas um personagem e de um fato muito isolado. Para quem não conhece, 127 horas, é um longa baseado na história verídica de Aron Ralston, engenheiro de formação e alpinista por paixão, que em maio de 2003 durante uma escalda no, Blue John Canyon, sofreu um acidente quando uma rocha caiu sobre sua mão resultando em dias de isolamento e privações. 

O filme revela uma sequência de imagens maravilhosas e um pequeno roteiro, obrigando assim, que o ator compartilhe com o telespectador momentos de medo, angústia, dor, claustrofobia, agonia, alucinação, humor, impotência e esperança. Eu sei que pode parecer exagero da minha parte mais fiquei sabendo de casos de desmaios e vômitos. (eca!)

Apesar de intenso, as cenas revelam algumas fugas da realidade que aliviam a intensidade da história deixando claro que a liberdade é sempre bem-vinda, porém, quando assistida por alguém é menos perigosa. 

Só lembrando que é preciso ser forte (entenda por fechei um olho e abri o outro...rs) no momento em que o personagem por desespero e vestígios de esperança resolve amputar o próprio braço para continuar a lutar pela sobrevivência.

Essa intensa história também pode ser conferida em livro. Vale a pena =)