segunda-feira, 31 de maio de 2010

Comércio da Fé

Desde pequena aprendi que política, futebol e religião não se discutem. Só que na prática todos devem e gostam de palpitar sobre esses assuntos. A cada dia cresce o numero de programas evangélicos na televisão aberta, o gênero parte do stand-up a venda de milagres. 

Quando comparo religião ao stand-up, é por que alguns pregadores lembram muito o apresentador Silvio Santos no quesito “animador de palco”. Quem já viu a programação da madrugada ou do começo da manhã, sabe do que estou falando. É vergonhoso assistir e me deparar com pessoas simples, que depositam sua fé em um homem, deixando Deus, em seu segundo plano. Isso é o que eu chamo de valores invertidos dentro da fé.

Afinal, o que é religião? "Religião é uma ponte entre Deus e o ser humano”, essa é a minha definição favorita sobre o assunto. Entretanto, algumas igrejas passam a impressão de que o pedágio até Deus é muito caro.

Fica a dúvida: Será que Deus aprovaria a sua programação?

Carência na pós-modernidade


Carência é algo engraçado e minha companheira...rs Eu me apaixono muito fácil e me apaixono sempre! Apaixono-me pelas mensagens de madrugada, pelo companheirismo, pelas risadas, por sorrisos e olhares. A beleza é fundamental, mas não rege minhas escolhas. É confortável acreditar que a culpa de minha carência é a rotina, pois quase não me sobra tempo e quando sobra me sinto sozinha. 

Está cada dia mais difícil conciliar trabalho, faculdade e amor (se o tenho). Analisando meu repertório masculino chego a conclusão de que ele é bem variado formado por diferentes estilos e personalidades. Certamente prefiro os homens altos, loiros e inteligentes mais a coisa não funciona exatamente assim. Gosto mesmo do inesperado, da surpresa, do pegar na mão, do respeito, do beijo e do abraço forte. Pequenas coisas são fundamentais em uma relação.

Enfim a carência é o grande mal de nossa sociedade dita como moderna, as pessoas não mais tem tempo umas para as outras a não ser por msn...rs E depois de encontros e desencontros, já consigo diferenciar paixão de carência, creio que estou no caminho certo.
Confesso que sou uma brega assumida, e ainda mando mensagem por celular dizendo sentir saudades ou apenas desejando um bom dia.

Entrevista com Marco Antonio Eid, Diretor de Operações da Ricardo Viveiros – Oficina de Comunicação


Projeto integrador é um trabalho que desenvolvemos ao longo do semestre na minha Universidade. O objetivo é integrar todas as matérias abordando determinado assunto. Nesse semestre o tema é assessoria de imprensa. Após alguns contatos, conseguimos fechar uma visita com a Oficina de Comunicação, fundada em 1987, por Ricardo Viveiros.

Ricardo Viveiros é um jornalista de vasta experiência profissional, desenvolveu atividades em diários, revistas, televisão e rádio. Foi repórter, editor de redação, âncora, comentarista político e econômico, articulista. Viveiros ganhou duas vezes o “Prêmios Esso de Jornalismo”. Em 1986, recebeu uma medalha de reconhecimento pelas Nações Unidas por matérias que abordavam temas como direitos humanos. Foi professor pela Universidade Anhembi-Morumbi. Além disso, cobriu quatro guerras civis.

Marco Antonio Eid é diretor de operações da Oficina de Comunicação, responsável pela equipe de jornalistas. Com experiência em emissoras de rádio como Record e Bandeirantes. Hoje, ministra na Aberje o curso “Assessoria de Imprensa e Comunicação no Governo”. Com ampla experiência em coberturas nacionais e internacionais.

A empresa é uma das maiores do ranking, a proposta surgiu com a intenção de mudar a cara das assessorias no Brasil, isto por que, o objetivo maior é ser uma agência de notícias.
O dia da entrevista foi de ansiedade. Afinal, o objetivo era focar na estrutura da empresa e não no currículo dos sócios. Fomos recepcionadas pelo Eid, que além de atencioso nos concedeu uma espécie de “palestra”, com preciosas dicas para quem está iniciando a carreira. Aos estudantes, a recomendação é a boa e antiga leitura sobre política e economia. Além de conhecimentos em outras línguas e o espírito questionador.

Na visita não houve restrição, conhecemos toda a assessoria e tivemos acesso à redação. Nela havia um ar de deslumbramento por parte do grupo e do outro lado ouvidos atentos para tirar dúvidas.

Esta semana lendo o portal Comunique-se me deparei com o trecho, que refletiu exatamente o sentimento do meu grupo na visita: “O foca sempre entra numa fria”, “aprende rápido a realizar pequenas tarefas em troca de poucas sardinhas”, “fica boiando o tempo todo”, “ele tem um ar puro, inocente”. Tião Gomes Pinto, diretor de redação da Revista Imprensa.