sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A credibilidade do jornalismo e o abraço corporativo

Um das primeiras lições que aprendemos no primeiro semestre do curso de jornalismo é desconfiar de tudo e sempre tentar ouvir o outro lado. A tendência dos profissionais de comunicação é manter sempre o desconfiometro em alerta. Pode parecer chato, só que é necessário para manter a qualidade das informações.  

No entanto, após a confirmação da farsa da grávida de Taubaté fico pensando onde foram parar esses princípios e como ela conseguiu enganar por tanto tempo a imprensa. Esse caso me lembrou um documentário chamado “Abraço Corporativo” que foi abordado em um dos programas do Observatório da Imprensa, que pode também ser visto no Youtube.


A história trata da fragilidade da imprensa e como os factóides podem ganhar grandes proporções na mídia. Basicamente é o retrato da imprensa que muitas vezes compra qualquer ideia nessa loucura de dar a notícia em tempo real. A consequência dessa ação é a diminuição da distância entre o furo e a barrigada. Se não já estivesse trabalhando e definido o meu tema de TCC, esse seria um bom caso. 

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Blogueiros profissionais e o perfil dos leitores

Imagem: http://www.dignow.org/
Antes de começar a discutir o papel dos blogs no campo profissional e na forma de entretenimento, é importante ter em mente que a internet possui milhões plataformas e, consequentemente, um número cada vez maior de pessoas produzindo conteúdos diversificados e por que não dizer curiosos. De modo geral, se a pessoa quer se destacar em meio à multidão cada vez maior de produtores de conteúdo é preciso que haja um diferencial, pois os leitores “alternativos” desse tipo de plataforma em sua maioria prezam pela identidade e opinião do autor.

Em uma conversa com o blogueiro Alexandre Inagaki sobre como usar as redes sociais para criar oportunidades profissionais ele fez o seguinte comentário. “Por que vou visitar um blog que se limita a dar copy-and-paste de notícias encontradas em outros sites, ou a republicar vídeos que cansei de ver no YouTube e piadas que todo mundo já enviou a seus amigos nos Messengers da vida?”.
No entanto, antes de começar a postar é importante ter consciência de que um blog faz parte de uma comunidade de blogs. Por isso, é necessário manter o diálogo com outros autores, compartilhar informações e o mais importante receber feedbacks nas postagens. Caso contrário você corre o risco de ser mais uma garrafa jogada no mar infinito da web 2.0. Outra coisa importante, é atualizar com regularidade os textos, a fim de fidelizar os leitores.
Por outro lado, se uma pessoa cria um blog com a intenção de ter muitos leitores e ganhar dinheiro, é melhor ir com calma, porque você está começando errado. O blog precisa ser algo que te dê prazer, não algo mercantilista. O dinheiro é ótimo mais deve ser conseqüência e não a causa. Acredito que não haja uma “receita de bolo” com todos os detalhes para seguir. Apenas escreva pela vontade de compartilhar idéias, convicções, experiências cotidianas, gostos musicais ou até mesmo pessoais. Enfim, escreva por prazer assim você terá mais vontade de postar frequentemente e abrirá um leque de oportunidade tanto para trocar idéias quanto para fazer novas amizades.

domingo, 8 de maio de 2011

Movimento na internet reivindica mudança na história do rádio

Selo em comemoração dos 150 anos de nascimento do Padre Landell de Moura
http://www.correios.com.br/

Você conhece o Movimento Landell de Moura? O site sem fins lucrativos tem como objetivo o reconhecimento oficial do padre-cientista brasileiro Roberto Landell de Moura (1861-1928), como o verdadeiro inventor do rádio por meio de um abaixo-assinado. Além do movimento, está em curso no Congresso Nacional a inclusão do nome do padre no Livro dos Heróis da Pátria.

Hoje, a maioria dos livros de história reconhece o nome do cientista italiano Guglielmo Marconi (1874-1937) como inventor do rádio, no entanto, segundo o MLM em 1899, Landell de Moura, na cidade de São Paulo, realizou a primeira transmissão de voz com sucesso na região de São Paulo. Esse importante momento na história do rádio foi documentado em patentes, manuscritos, testemunhado e noticiado pela imprensa do Brasil e exterior.

Apesar do sucesso da experiência, Landell de Moura, não conseguiu sensibilizar os brasileiros. Pelo contrário, um grupo de fiéis achou que o padre “falava com o demônio” o que resultou na destruição dos seus aparelhos. Landell morreu aos 67 anos com tuberculose e sem o devido reconhecimento. 

Acesse o http://www.mlm.landelldemoura.qsl.br conheça um pouco mais sobre a história, confira os documentos, assine e ajude a divulgar para que o mundo reconheça e repare essa injustiça histórica.

sábado, 19 de março de 2011

A intensidade de 127 horas



A primeira impressão pode ser de monotonia, pois, a história gira em torno de apenas um personagem e de um fato muito isolado. Para quem não conhece, 127 horas, é um longa baseado na história verídica de Aron Ralston, engenheiro de formação e alpinista por paixão, que em maio de 2003 durante uma escalda no, Blue John Canyon, sofreu um acidente quando uma rocha caiu sobre sua mão resultando em dias de isolamento e privações. 

O filme revela uma sequência de imagens maravilhosas e um pequeno roteiro, obrigando assim, que o ator compartilhe com o telespectador momentos de medo, angústia, dor, claustrofobia, agonia, alucinação, humor, impotência e esperança. Eu sei que pode parecer exagero da minha parte mais fiquei sabendo de casos de desmaios e vômitos. (eca!)

Apesar de intenso, as cenas revelam algumas fugas da realidade que aliviam a intensidade da história deixando claro que a liberdade é sempre bem-vinda, porém, quando assistida por alguém é menos perigosa. 

Só lembrando que é preciso ser forte (entenda por fechei um olho e abri o outro...rs) no momento em que o personagem por desespero e vestígios de esperança resolve amputar o próprio braço para continuar a lutar pela sobrevivência.

Essa intensa história também pode ser conferida em livro. Vale a pena =)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sobre 2010...

Aos 23 anos coloquei o pé na profissão

Se você, assim como eu, entrou na faculdade para mudar de vida com a pretensão de fazer aquilo que gosta e, nesse meio tempo, teve outros empregos. Meu amigo, você sabe que não é fácil, mas ninguém disse que seria, certo? Para que não conhece o mercado de comunicação basta dizer que é um dos mais concorridos formado por uma pessoal bacana, inteligente e ao mesmo tempo simples. 

O primeiro dia é sempre complicado já que você não conhece as pessoas e os seus códigos. Na dúvida? Pergunte onde fica o café ou água e seja surpreendido por um “ali naquele armário é o cantinho do “fome zero” tem umas bolachinhas, salgadinhos e chocolates fique a vontade para pegar e repor com novidades”. Algumas semanas depois, você estará dividindo aquele chocolate favorito sem dó na redação. Pronto, você é um deles!

A mudança não veio na segunda-feira

Estava acostumada a acordar e desejar algo diferente nas manhãs de segunda-feira. No entanto, esse pensamento paliativo só foi substituído no momento em que eu decidi parar de planejar e comecei a agir ao meu favor. Em outras palavras, a oportunidade surgiu em um fim de semana chuvoso e sem grandes expectativas. 

Celular com internet móvel

A principio imaginei que iria ficar conectada o dia inteiro e comentar todas as novidades em tempo real, porém, no primeiro dia fiquei entediada e com dor no pescoço. No segundo, decidi por escutar músicas, observar pessoas, casais de namorados, olhares distantes, trocar alguns sorrisos e ouvir algumas histórias para continuar escrevendo outras. Na verdade, esse é mais um pretexto para quem gosta de observar, imaginar pensamentos e transcrever no papel.

O amor

Das noites mal dormidas aprendi que não tenho controle dos meus dias e nem posso viver esperando momentos ou pessoas especiais. Os poucos amigos que tenho renderam muitas risadas e boas histórias. No amor? Não diga que sonhou com ele (mesmo sendo verdade) fique na cama e se convença que ele partiu, para valer. Pior que ser enganada pelos outros é ser por si mesma.

Família

Esse ano foi fundamental para entender o real significado da palavra família que se resume em mãe, pai e irmão. Essas pessoas foram peças fundamentais em muitos momentos e estiveram presentes para me dar conselhos (que não queria escutar), mostrando soluções (que não queria aceitar) para depois compartilhar sorrisos (de agora tudo bem) depois da tempestade. Família é a base de tudo (mesmo). 

Feliz 2011! Desejo que a mudança não seja apenas um pensamento de uma segunda-feira ensolarada.

domingo, 14 de novembro de 2010

O seriado da minha vida


Desde a infância e adolescência tenho fixação por ler, ouvir e contar boas histórias. Basicamente, sou uma daquelas pessoas que se encantam pelo personagem no momento em que tenho a impressão de terem sido feitos sob medida.

No meu caso, minha vida é retratada no seriado, Felicity, exibido em 4 temporadas entre 1998 e 2002. Na época em que acompanhava tinha 12 anos e não sonhava com o ingresso na faculdade, amadurecimento, cabelos curtos (como a personagem na 2° temporada...rs), independência financeira, encontros, desencontros e os amigos que tenho hoje.

No entanto, como a arte imita a vida de uma maneira notável, Felicity, com suas alegrias, tristezas e escolhas lembram minha história, porém, sem o Ben e o Noel (infelizmente...rs). Nossa personalidade é marcada de momentos intensos, alegrias, tristezas e essa disposição de encarar o novo deixando a cara a tapa.


Para quem não conhece esse antigo seriado dos anos 90, um dos autores da série é, J.J.Abrams, criador de Alias e Lost, ambos consagrados pela crítica. A série é tão nostálgica que acabo de encomendar o box completo. Agora aguenta...rs não vou querer sair de casa.

Descrição: Felicity é uma série de TV norte-americana que conta as experiências da estudante Felicity Porter (Keri Russell) e de seus amigos, Ben, Julie, Noel e Elena, na Universidade de Nova York, baseada na New York University.A série teve quatro temporadas de 1998 a 2002, em que cada temporada correspondia aos anos de estudos nas universidades americanas. Criada por J.J. Abrams e Matt Reeves, teve como diretores mais notáveis Brian Grazer e Ron Howard.Os episódios normalmente iniciavam com Felicity sentada em seu dormitório ou no apartamento com um gravador, lembrando de eventos para fazer uma fita cassete para enviar para sua amiga Sally Reardon (interpretada por Janeane Garofalo). Isso ocasionalmente fornecia um método para Felicity narrar um episódio inteiro. No final de episódios como este, muitas vezes, é mostrada Felicity ouvindo uma fita enviada por Sally como resposta.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Comédia Stand-Up criada no EUA conquista admiradores em diversas capitais do Brasil

Todas as noites a cena se repete em bares e teatros noturnos. No palco, não há vestígios de cenários ou preparativos. O humorista encara o público de cara limpa, com microfone em punho e começa a relatar suas observações do cotidiano. O stand-up ou comédia em pé foi criado nos Estados Unidos e vêm conquistando diferentes públicos nas principais capitais do Brasil.

Nos Estados Unidos, astros Woody Allen e Jim Carrey começaram suas carreiras no stand-up. Esse tipo de humor é considerado a porta de entrada para a maioria dos comediantes que desejam seguir carreira na televisão ou cinema. O maior ícone desde gênero e ídolo da maioria dos novos comediantes é Jerry Seinfeld que adaptou o gênero para a TV no conhecido seriado Seinfeld considerado o melhor pela critica.

No Brasil, esse tipo de humor ainda não funciona como em outros países, pois, ele é voltado para o público mais elitista. Isto é, diferente do formato que a maioria dos brasileiros está acostumado a acompanhar na televisão aberta. Hoje, São Paulo e Rio de Janeiro são os principais exportadores desse novo perfil de humoristas. Dentre eles, destaque para o publicitário, Maurício Meirelles, um dos criadores do espetáculo Divina Comédia Stand-Up, integrante da Seleção do Humor, redator do programa Legendários e autor do livro “E se o stand-up virasse livro?”.

Como redator publicitário, Meirelles, já trabalhou em grandes agências e foi colunista semanal de humor do portal IG onde publicou mais de 80 textos, além é claro, de seu blog e vídeos particulares responsáveis por boa parte de seu sucesso na web.