sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Comédia Stand-Up criada no EUA conquista admiradores em diversas capitais do Brasil

Todas as noites a cena se repete em bares e teatros noturnos. No palco, não há vestígios de cenários ou preparativos. O humorista encara o público de cara limpa, com microfone em punho e começa a relatar suas observações do cotidiano. O stand-up ou comédia em pé foi criado nos Estados Unidos e vêm conquistando diferentes públicos nas principais capitais do Brasil.

Nos Estados Unidos, astros Woody Allen e Jim Carrey começaram suas carreiras no stand-up. Esse tipo de humor é considerado a porta de entrada para a maioria dos comediantes que desejam seguir carreira na televisão ou cinema. O maior ícone desde gênero e ídolo da maioria dos novos comediantes é Jerry Seinfeld que adaptou o gênero para a TV no conhecido seriado Seinfeld considerado o melhor pela critica.

No Brasil, esse tipo de humor ainda não funciona como em outros países, pois, ele é voltado para o público mais elitista. Isto é, diferente do formato que a maioria dos brasileiros está acostumado a acompanhar na televisão aberta. Hoje, São Paulo e Rio de Janeiro são os principais exportadores desse novo perfil de humoristas. Dentre eles, destaque para o publicitário, Maurício Meirelles, um dos criadores do espetáculo Divina Comédia Stand-Up, integrante da Seleção do Humor, redator do programa Legendários e autor do livro “E se o stand-up virasse livro?”.

Como redator publicitário, Meirelles, já trabalhou em grandes agências e foi colunista semanal de humor do portal IG onde publicou mais de 80 textos, além é claro, de seu blog e vídeos particulares responsáveis por boa parte de seu sucesso na web.

domingo, 3 de outubro de 2010

Jornalismo social é referência para inserir debates em sociedade


A Semana de Comunicação jornalística da Universidade Nove de Julho promoveu palestras e debates sobre a importância do jornalismo, e suas várias faces. A primeira da série abordou o tema “Jornalismo Social: uma nova narrativa”, com a participação do produtor e diretor Sebastian Gadea e da roteirista Mariana Loibiso, que trabalham na produtora independente “Eyeworks Cuatro Cabezas”, responsável pelo programa “A Liga” da Rede Bandeirantes.

“O objetivo é universalizar a linguagem jornalística e, assim, conquistar outros públicos”, comenta o diretor.

Apesar da declaração. O programa segue o formato dos principais informativos realizados a partir de uma pauta e de pesquisa detalhada sobre o assunto. Nessa etapa, os produtores são encarregados de entrevistar e selecionar os personagens que melhor apresentarão a proposta escolhida ao telespectador.

Com o fim da exigência do diploma, a platéia, levantou questões relacionadas ao perfil profissional dos repórteres. “O objetivo é quebrar vícios na hora da entrevista”, disse Gadea. Em outras palavras, apresentar diferentes olhares sobre o mesmo tema ao público.

Do outro lado, a roteirista Mariana Loibiso, comentou sobre a dificuldade da edição do programa que abordou o tema “saúde metal” que em sua opinião foi um dos mais difíceis e de conteúdo extenso, pois, dar nexo às declarações dos personagens foi um desafio que levou algumas horas e muita concentração.

A palestra ocorreu de forma dinâmica e recheada de humor em determinados pontos. O público demonstrou muito interesse quanto ao formado do programa e a equipe responsável pela apresentação dos temas. Nesse ponto, o diretor, fez questão de pontuar a importância de romper as barreiras entre jornalista e entrevistado. Afinal, a principal característica do jornalismo social é humanizar, integrar, inserir, dialogar e criar discussões em torno do tema e, assim, apresentá-los a sociedade.